domingo, 16 de outubro de 2016

degradê

eu não acredito muito em finais, em términos, em finais de ponte, em escuridão. parece-me mais um tempo de passagem, uma transição, um degradê. isso é história. um passado que continua em um presente de um futuro que não para de acontecer. e por isso nada acaba, tudo continua, as ondas nunca interrompem o seu ir e vir, e já não é possível saber onde começam e onde terminam. e por mais que a maré recue, serão suas as areias da superfície. a gente se compõe, apesar das fronteiras. aliás, eu diria que fronteiras são invenções. a gente se compõe universalmente, e particularmente. eu, você e todos nós, simultaneamente.

70 anos e sonhando...

 sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor.  sonhando desde sempre, você não foi...