quarta-feira, 20 de julho de 2011
você ao meu modo
tentava tirá-lo de dentro dela e colocá-lo entre letras espalhadas nas cartas, tentava de alguma forma materializá-lo, descrevia o contorno dos lábios dele como se fossem histórias de uma vida inteira, contava para os tantos pedaços de papel o cheiro que os dias dele deixavam, lia trechos e apaixonava-se pelo personagem que ali se desenrolava, não era possível evitar que seus olhos o criassem ao seu modo, ele chevaga a ultrapassar a realidade, e tinha momentos que só ela sabia da existência...
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
Parece uma apresentação do meu desbravar Dostoiévski...mas no meu caso, sou eu ao modo dele.
ResponderExcluire seremos sempre assim, ao modo de alguém, afinal realidade mesmo é inatingível...
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