quarta-feira, 20 de julho de 2011
você ao meu modo
tentava tirá-lo de dentro dela e colocá-lo entre letras espalhadas nas cartas, tentava de alguma forma materializá-lo, descrevia o contorno dos lábios dele como se fossem histórias de uma vida inteira, contava para os tantos pedaços de papel o cheiro que os dias dele deixavam, lia trechos e apaixonava-se pelo personagem que ali se desenrolava, não era possível evitar que seus olhos o criassem ao seu modo, ele chevaga a ultrapassar a realidade, e tinha momentos que só ela sabia da existência...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Parece uma apresentação do meu desbravar Dostoiévski...mas no meu caso, sou eu ao modo dele.
ResponderExcluire seremos sempre assim, ao modo de alguém, afinal realidade mesmo é inatingível...
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