sábado, 18 de fevereiro de 2012
veredicto final: inocente
não havia culpados, compreender a inocência de todos ao meu redor me tornava parte da pintura da imagem a ser pendurada entre bordas de um passado recente, não se tratava de erros, mas de curvas feitas por vezes em alta velocidade incompátiveis com o nosso ritmo de cada dia, a culpa não podia ser simplesmente de quem atirou a bala, apesar do alvo e direção, erámos todos parte desta guerra contra nós mesmos, acontece que o medo, a incerteza do cais, a vontade de proteção criaram as prisões, inclusive aquelas com grades presas aos olhos, segregaram o homem dito culpado do disparo, acabaram por inventar assim uma arma empunhada à própria pele, classificaram os errantes sem se dar conta do ciclo, puniram então alguns em nome de todos feito manchete de jornal, não resolveram a guerra, a chave do portão não prende os desejos.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Em nome de, salva. Em nome de, tranca.
ResponderExcluirO_O".Sem culpado? Tem que ter um julgamento!
ResponderExcluirpois é Guilherme, cria-se um algo maior pra dar consistência as leis sem sustenção...
ResponderExcluire Emilie, tenho questionado bastante sobre o modo como são feitos os julgamentos, como os culpados são distanciados de outros ditos inocentes, e de como eu e você, e todo o restante do mundo, somos resposnsáveis por toda essa trama.