a pena é o silêncio do crime. o conflito não tem voz, fica debaixo do tapete por um bom tempo, até que a pena acabe e o crime ganhe voz novamente. é o homem que segura a arma, mas o tiro é coletivo. ninguém mata sozinho. para encontrar outras vias para além do crime, é preciso pensar no plural, sem a culpabilização individualizante. responsabilização sim, mas alvo sem contexto não. o crime precisa vir a tona, precisa falar da sua própria história, pra desfazer os nós, pra, só então, arrematar outros nós.
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sinto que vivemos numa "era" de descontextualizações, o que empobrece qualquer debate... super bem pontuado, débora!
ResponderExcluirabração!
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