terça-feira, 23 de outubro de 2012

crime sem voz

a pena é o silêncio do crime. o conflito não tem voz, fica debaixo do tapete por um bom tempo, até que a pena acabe e o crime ganhe voz novamente. é o homem que segura a arma, mas o tiro é coletivo. ninguém mata sozinho. para encontrar outras vias para além do crime, é preciso pensar no plural, sem a culpabilização individualizante. responsabilização sim, mas alvo sem contexto não. o crime precisa vir a tona, precisa falar da sua própria história, pra desfazer os nós, pra, só então, arrematar outros nós.

2 comentários:

  1. sinto que vivemos numa "era" de descontextualizações, o que empobrece qualquer debate... super bem pontuado, débora!

    abração!

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  2. Passei, vi, li e gostei... Parabéns!!! Deixo meu convite para que você dê uma passadinha em meu blog e por gentileza, se gostar do conteúdo, vote para o "PRÊMIO TOP BLOG 2012", Clique em um dos selos "TOP 100" e já abre link para votar em meu blog... http://inkdesignerstampas.blogspot.com

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70 anos e sonhando...

 sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor.  sonhando desde sempre, você não foi...