sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

seu corpo, minha casa

dos edíficios, seu corpo é o que me leva ao andar mais alto, de onde todas as coisas ficam pequeninas. gosto quando encontro seu quarto, guardado naquela curva, e me encolho até caber no seu abraço. fico procurando suas varandas, e nelas os seus pensamentos mais espontaneos. bom é abrir seu guarda-roupa, esbanjando seu cheiro que eu ainda vou incluir num frasco. seu corpo tem compartimentos, e cada centímetro revela um sabor seu. cada pedaço de pele abre uma gaveta, que sem querer deixa cair aquele objeto guardado há anos a espera de uma janela. meu amor, com certeza os braços seus são de longe a minha melhor morada.

Um comentário:

  1. Lindo, Débora! Parece que encontrou a casa do aconchego. [sorrio]
    http://jefhcardoso.blogspot.com lhe convida e espera para ler e comentar “O Grande Circo Nonsesense – Vila Abranches”. Abraço.

    ResponderExcluir

eu até olho, mas não vejo nada

 ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...