quinta-feira, 27 de setembro de 2018

para Catarina

Catarina, não reparava tanto em bebês, até você nascer. depois de você, observei que os pequenos trazem um infinito interior antes do mundo surgir com uma fórmula não tão mágica. em seus 10 meses, você sorri pra qualquer par de olhos que te atravesse, apesar do meu confesso egoísmo em te querer como melhor amiga. te vendo assim, meu peito enche de esperança, ao notar sua habilidade em estar em tantas es(quinas) de pensamentos, sempre com muito coração. guiada pelos olhos curiosos de quem vê e sente pela primeira vez, você tudo escuta, se faz radar. seus pés fazem força pra voar toda vez que um pássaro contorna o nosso céu. agora que sabe apontar, começo a conhecer seus caminhos, e eu prometo, te deixar ser sua própria guia. você vibra com tudo o que respira, e tem sido o maior dos privilégios te acompanhar em suas descobertas. e são tantas, que você não quer perder tempo dormindo, né? antes de você, a saudade não doía tanto, pode isso? será que temos gavetas pelo corpo guardando amor pelos anos afora? amor que eu nem imaginava existir, e quando te vi, já era

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