sábado, 26 de março de 2016
das arte de biografar
da arte de biografar sempre me escapa o sujeito. nas letras ficam minhas lentes viciadas em entender um pouco mais de gente. todo aquele dinamismo do indivíduo se congela por bem mais que uma vida em folhas sedentas por imortalizar novas histórias. ali materializo um recorte, separo um ponto de vista e coloco um ponto final. mas é aí que tá. o movimento não interrompe, tampouco a respiração e muito menos a história.
por sorte, as folhas não tem grades. mas todo cuidado é pouco, pois grades são coisas do homem, e o homem não é tão imprevisível assim.
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