pela manhã escureço
pela noite amanheço
sou o inverso
o avesso do incerto
se me vires com cor de mar, olhes mais uma vez
porque de segundo em segundo os pincéis se movimentam
e a imagem refletida se transforma
sempre em outra e talvez sempre na mesma
sou a prova de que um rio nunca é banhado pelas mesmas águas
quero ser enfermeira, mas sou jornalista. Pelo menos tenho o diploma...
talvez eu faça pedagogia, assim ficarei mais próxima do mundo que mais admiro: o das crianças.
comecei a fazer direito. tive que parar. outros sonhos atropelaram este.
vou pra África em 2008. quero conhecer meus limites, desvendar a minha alma... me descobrir.
na verdade quero ser mais do que ter...
nesse ano iniciei vários projetos... instabilidade pode resumir bem a minha cabeça nesses 12 meses que passaram.
não houve conclusões... tudo ainda está para acontecer.
e ainda que algo se realize espero jamais chegar perto do final.
o esperado, porventura o ideal seria pedir mais certeza por eu ser tão volúvel
porém, pensando bem... quero mesmo é ter ainda mais dúvidas.
cada vez mais dúvidas...
e que o questionamento seja meu pensamento constante.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
feliz natal
A parte material já foi entregue, embrulhada em formosos pacotes deixando os olhos ansiosos pelo conteúdo.
Deixo pra agora aquele presente que não se pode medir.
os números não alcançam a sua imensidão...
Quando os ponteiros se encontrarem na parte mais alta do relógio eu quero poder entregar tudo isso que há dentro de mim...
mas desta vez não haverá embrulhos... nem a beleza vista a olho nú... estética invisível... pra encher os corações de lágrimas.
é assim que eu quero preencher o saco do papai-noel
e desta vez ele virá... e vai chegar com os olhos brilhantes
como quem sabe que pode dizer muito mais pela linguagem muda do olhar.
Deixo pra agora aquele presente que não se pode medir.
os números não alcançam a sua imensidão...
Quando os ponteiros se encontrarem na parte mais alta do relógio eu quero poder entregar tudo isso que há dentro de mim...
mas desta vez não haverá embrulhos... nem a beleza vista a olho nú... estética invisível... pra encher os corações de lágrimas.
é assim que eu quero preencher o saco do papai-noel
e desta vez ele virá... e vai chegar com os olhos brilhantes
como quem sabe que pode dizer muito mais pela linguagem muda do olhar.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
tempo, tempo
hoje eu queria apresentar um grande amigo meu: o tempo.
ele me faz e refaz a todo instante.
ao seu lado me transformo em água.
hora em meio a um rio calmo, onde se pode ouvir facilmente a música da natureza.
hora misturada a ondas fortes quebrando a areia, que de tão enérgicas tornam os grãos ainda mais finos.
e com o tempo a peneira já não absorve impurezas...
fica tudo puro, límpido, feito rio virgem.
todos deveriam conhecer o tempo.
a resposta pra muitas das nossas inquietações e a pergunta pra maioria das nossas acomodações. é o museu do futuro.
quando ele começa a falar eu imediatamente paro pra ouvir. é sábio.
sabe como cicatrizar feridas abertas, que não param de jorrar sangue.
e sabe como ninguém tranquilizar nossos nervos, capazes de arrepiar os fios do corpo.
o tempo é meu guia...
mas nem por ele eu vendo por completo os meus olhos
as vezes não sei escutá-lo e minha ânsia é mais veloz que seus ponteiros do relógio
afinal, cada um faz seu tempo...
ele me faz e refaz a todo instante.
ao seu lado me transformo em água.
hora em meio a um rio calmo, onde se pode ouvir facilmente a música da natureza.
hora misturada a ondas fortes quebrando a areia, que de tão enérgicas tornam os grãos ainda mais finos.
e com o tempo a peneira já não absorve impurezas...
fica tudo puro, límpido, feito rio virgem.
todos deveriam conhecer o tempo.
a resposta pra muitas das nossas inquietações e a pergunta pra maioria das nossas acomodações. é o museu do futuro.
quando ele começa a falar eu imediatamente paro pra ouvir. é sábio.
sabe como cicatrizar feridas abertas, que não param de jorrar sangue.
e sabe como ninguém tranquilizar nossos nervos, capazes de arrepiar os fios do corpo.
o tempo é meu guia...
mas nem por ele eu vendo por completo os meus olhos
as vezes não sei escutá-lo e minha ânsia é mais veloz que seus ponteiros do relógio
afinal, cada um faz seu tempo...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
em busca de um milagre
Agora posso tocar a Lua com todo o meu corpo
flutuo entre as pontas das estrelas num azul degrade
meu chão é meu céu
renasce nos meus poros a chama sempre tão esperada
Eu sinto: milagres existem
e sei: eles nada são além de sonhos que não acreditamos
confiar naquilo que não vemos é um dom
e é isso que procuro com toda a minha alma
Agora entendo que a mãe onipresente está ao meu lado
pra ser mais exata: dentro de mim
num lugar que permanece agitado com as batidas da vida
Quem diria que o grande segredo é a fé
a certeza de que no ar estão os maiores mistérios
e descobrir isso é como estar em uma tempestade de bons ventos...
flutuo entre as pontas das estrelas num azul degrade
meu chão é meu céu
renasce nos meus poros a chama sempre tão esperada
Eu sinto: milagres existem
e sei: eles nada são além de sonhos que não acreditamos
confiar naquilo que não vemos é um dom
e é isso que procuro com toda a minha alma
Agora entendo que a mãe onipresente está ao meu lado
pra ser mais exata: dentro de mim
num lugar que permanece agitado com as batidas da vida
Quem diria que o grande segredo é a fé
a certeza de que no ar estão os maiores mistérios
e descobrir isso é como estar em uma tempestade de bons ventos...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quando seus olhos se fecham
O meu medo é quando os seus olhos se fecham e você impede a presença de outras pessoas nessa viagem. Os pensamentos já não lhe pertecem e começam a vagar pelas possibilidades de um passado diferente. Pelos passos em outra direção, pelas atitudes contidas no imaginário, pelo som ainda guardado na memória. É nesse momento que eu quero estar ao seu lado pra confortar suas mãos, tão sedentas de outras para protegê-las. Eu estarei sempre ali...
Só agora, após uma semana eu consigo externar a minha angústia. Se quer as palavras conseguiram ser o meu refúgio. Eu precisei cavar a terra até o meu interior pra absorver a luz necessária pra dar continuidade ao sorriso da minha menina. Sinto forças no ar, quase posso pegá-las, porque têm forma e cor. A imagem é da mãe onipresente.
E aqui estou... buscando forças pra ser a força do mundo.
Só agora, após uma semana eu consigo externar a minha angústia. Se quer as palavras conseguiram ser o meu refúgio. Eu precisei cavar a terra até o meu interior pra absorver a luz necessária pra dar continuidade ao sorriso da minha menina. Sinto forças no ar, quase posso pegá-las, porque têm forma e cor. A imagem é da mãe onipresente.
E aqui estou... buscando forças pra ser a força do mundo.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
pra minha irmã além do sangue: Tati
"Há de surgir uma estrela no céu,
cada vez que você sorrir
Há de apagar uma estrela no céu,
cada vez que você chorar
O contrário também, bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar, quando a lágrima cair
Ou então de uma estrela cadente se jogar
Só pra ver a flor do teu sorriso se abrir"
cada vez que você sorrir
Há de apagar uma estrela no céu,
cada vez que você chorar
O contrário também, bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar, quando a lágrima cair
Ou então de uma estrela cadente se jogar
Só pra ver a flor do teu sorriso se abrir"
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