sábado, 21 de março de 2009
azul um pouco escuro
a princípio era apenas uma tarde de terça-feira, mas tinha em si listras que se perdiam no fim dos panos das roupas. ela tinha 16 anos. detalhe pequeno para quem entende que a vida não se conta a partir de números. Julieta corria demais, contra os porquês das coisas que não se explicavam. saía dela mais do que suor, ela transpirava curiosidade. e neste dia, nesta terça-feira, ela havia acordado com a chegada das flores. era primavera do lado de lá. isto a deixava inquieta, porque onde morava se quer havia primavera e as flores raramente alcançavam o desabrochar. para a menina isto já era razão suficiente para seguir a pétala azul, um pouco escura.e foi só por causa de uma única flor que desde aquela terça-feira Julieta nunca mais voltou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
-
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Nenhum comentário:
Postar um comentário