segunda-feira, 18 de maio de 2009
haverá solução?
tudo que ela queria era ser um corpo de vidro. não depender da água, do sol e da terra. precisar apenas do que existia dentro do mundo. ter necessidade de pessoas que olham, falam e tocam. ela já não queria ter fome nem sede. desejava muito poder escolher o endereço de cada estrela. mas pouco tinha vontade de cumprir horários e receber pedaços de papel com valor nenhum. pra ela bastava ver as ondas do mar num vai e vem infinito. sentar na pedra mais alta e ver o céu se manchar com as cores do sol. sabendo disso restava uma dúvida: em qual planeta ela deveria viver?
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dá ver como a africa tem te transformado. pra melhor sempre.
ResponderExcluire quanto ao planeta em que vc deveria morar, acho q pode ser qualquer um.
em qualquer lugar q vc for, seu planeta interior vai continuar ditando as regras.
Nossa, eu ia comentar aqui, mas depois desse comentário, nem vale a pena mais.
ResponderExcluirCom certeza, o que está dentro de você é o que vai mandar, mesmo.
"sera que existe vida em marte? janelas de hoteis , garagens vazias, fronteiras , granadas , lencois... diga adeus e atravesse a rua, voamos alto depois das duas, no brook."
ResponderExcluirMarquitos... são regras pra lá de utópicas. mal cabem neste mundo de realidades... acho melhor eu criar logo asas pra ver se lá em cima encontro o meu caminho...
ResponderExcluirmenino dos olhos verdes,
seus comentários sempre valem a pena... nunca me poupe deles, ok?
e é assim mesmo... não adianta... não há sol que me pinte, nem água que me lave... por dentro serei sempre a mesma...
e anônimo,
vamos juntos até Marte? a nossa viagem juntos valeria uma vida!
débora, vc é inacreditavelmente linda.
ResponderExcluir"mas as cervejas acabaram, os cigarros tambem..."
ResponderExcluirMarquitos, inacreditavel sim... porque trata-se de ilusão, de um certo pincel que colore o seu olhar...
ResponderExcluire anônimo...
será que já esqueceu que na noite tudo se brinda? até dois pedaços de dedos... nós já não dependemos de bebida nem cigarros... somos livres!