domingo, 10 de maio de 2009
menina de perguntas
o menino não perguntava nada, mas ela tudo respondia. freneticamente. quando lhe escapava a curiosidade ela logo arrumava um jeito de resgatá-la. pegava a vara e usava a melhor isca. nas janelas era sempre a cabeça dela que atravessava a parede. ela precisava da física. por isso colocava o maior número possível de interrogações nas conversas. as frases dele com pontos no final distribuiam oxigênio e faziam a menina andar cantando e sorrindo por qualquer lugar. agora mesmo... lá vai ela...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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