quinta-feira, 7 de junho de 2012
beleza emoldurada
quanta gentileza a dele em deixar os fios contornarem a nuca, quanta delizadeza em deixar a barba colorir a pele, quanta beleza misturada nos panos amarrotados pelo desuso guardado nas gavetas, vê-lo atravessar a rua pela janela do ônibus é feito retrato pronto pra ocupar a primeira janela do mundo.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
E também quantos sonhos "amarrotados pelo desuso guardado nas gavetas"... quanta delicadeza sua em tão poucas palavras... e que me inspiraram a repensar minhas coisas aqui! Abraço!!!!!
ResponderExcluiré Emerson, sonhos não cabem em gavetas, eles ocupam espaço demais. e delicadeza mesmo é a sua ao me deixar palavras assim...
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