quinta-feira, 6 de setembro de 2012
quando a pele nos conduz
falavámos objetivamente de amor, cada palavra soava tal qual frase soletrada, de tão objetivos que éramos. falavámos a medida que o amor acontecia entre a gente, davámos nomes àquilo que a pele dizia. as palavras nos conduziam, e a medida que a gente traduzia o corpo, o corpo traduzia as palavras. assim foi, mas agora é diferente, tanto ele já não é o mesmo, quanto o tempo das letras acelerou. agora a gente fala de amor subjetivamente, a gente é o amor estampado na fala. antes mesmo do amor acontecer, ele já existe nas nossas conversas. agora é o inverso. se antes era escolha, agora é atração.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
-
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Nenhum comentário:
Postar um comentário