domingo, 23 de agosto de 2009
tempo da dor
agora era gado. marcado. com memória, por tantas vezes falha, findada à lembrança permanente. olhava os rostos na rua e se perguntava qual era a cicatriz de cada um, mas sabia que poucos carregavam tanto peso. ela tentava diluir tudo nas flores que costumavam colorir os dias, mas faltava desabrochar. era o começo da primavera e as pétalas ainda estavam de portas trancadas. dor também precisa de tempo, concluiu então a menina.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
70 anos e sonhando...
sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor. sonhando desde sempre, você não foi...
-
{...} desbravaríamos o mundo das cachoeiras, sem nunca esquecermos da primeira - inesquecível por assim dizer. áquaticos que somos, nos mant...
-
há quem diga que o Manicômio de Barbacena era desumano, pois eu vos digo que fora justamente o ser humano quem o produziu (infelizmente prec...
-
de tantas idas e vindas, ficamos ~ em nós. de lá pra cá, deixamos o itinerário errante e criamos margens para nossos afluentes. plantamos se...
Nenhum comentário:
Postar um comentário