sábado, 25 de setembro de 2010
carona
as pausas entre o seu falar me fizeram respirar você em excesso. era o meu tempo que escorria no seu silêncio. sinto-me envolvida entre os cachos que se embolam nos seus fios. aceito sua carona, desde que você me leve a lugar nenhum, sem qualquer tipo de endereço, sem nome, sem referência, e principalmente, sem caminho de volta. da próxima vez, na próxima carona, não me deixe por aí. os lugares não nos pertencem mais, deixaram de existir os tais territórios. restou a minha vida dentro da sua, nossas novas propriedades.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Seus belos textos me renderam uma bela música.... seria nosso inconsciente coletivo travando contato?? hihihi
ResponderExcluirbjaoo excelente final de semana!!
thi, eu bem sei que pra além de todo esse texto que se vê pelos olhos e se ouve pelos lábios há outros tantos que se movem pelas fronteiras... quero ouvir a nossa troca. você pode cantar pra mim?
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