quinta-feira, 17 de março de 2011
nossos beijos sem lábios
achou mais prudente guardar entre os lábios os beijos que já eram dele. era mais seguro do que beijá-lo. o beijo poderia desmanchar o presente, limitando-a de entregá-lo quantas vezes quisesse. freiava então a primeira frase dos lábios, se resumia entre sílabas isoladas ditas pelos seus olhos. beijava-o então, sem lábios. beijava-o sempre, a cada encontro dos cílios.
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desejo, logo realizo.
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
"beijava-o sempre, a cada encontro dos cílios."
ResponderExcluirpelos olhos que revelam
lindo
amei o seu blog, ja me tornei segy=uidora. visita o meu tb...
ResponderExcluirbeijos
Samis,
ResponderExcluirbeijos soam como contratos sem assinatura, e que bom que assim os são, pois deixam os caminhos livres pra qualquer que seja o desejo da asa.
Regiane,
aqui eu guardo a minha poesia mais íntima, claro que não tanto quanto aquela que acontece diante dos olhos, mas guardo um quase isso. vou visitar você agora...