sábado, 3 de setembro de 2011
desejos do capitalismo
a minha sobrevivência tem um preço, e alto! meu corpo depende de alimentos, e estes alimentos estão espalhados pelas prateleiras do capitalismo. enquanto o sistema estimula os gostos, sabores, requintes, luxo, a condição financeira da maioria permite apenas o necessário para dar continuidade a própria vida. é fácil se perder nas possibilidades de um supermercado, cada seção nos convida. é estranho pensar que os desejos não podem ser realizados por uma questão econômica, desejos estes inventados pelo próprio capital. o homem se quer domina as próprias vontades. por isso, evito tanto ultrapassar as portas de qualquer empresa que trabalhe com vendas. também faço parte deste sistema, também compro, mas busco, o máximo que posso, escolher as minhas transações financeiras. tento não trocar cifrões por mentiras, por excessos, por um consumo esvaziado. tento preencher os meus desejos fora do mercado, inventando-os a minha maneira.
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desejo, logo realizo.
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
debs, muito bom como sempre.
ResponderExcluire as saudades, cada vez que venho aqui, aumenta em exageros"
lio, sempre penso como seria os nosso pés calçados de areia de João Pessoa, em pleno entardecer de domingo...
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