quinta-feira, 14 de agosto de 2008

outras cores

O problema não foi terminar. O pior foi ver você sem as batidas. Passos calmos, cheios de razão. Deixar as mãos abertas e ver você escorrer, completamente. Perceber que não é mais único. Que sem você a vida também é colorida. Há tantas cores além daquele arco-íris. Eu me abri até me secar de você. Cheguei a trincar tal era o nível do sertão. Não sei de onde nasceram aquelas gotas quando confirmei a sua ausência. Talvez fossem miragem. Ficaram no passado as alianças. Resta agora a eternidade das lembranças. A certeza do amor. Pra que quando eu vá contar a nossa estória eu possa começar assim: era uma vez... feito conto de fadas.

2 comentários:

  1. Debinha, esse texto é fantástico!
    É seu mesmo, né?
    Amei demais!

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  2. não sei se aquilo que escrevo é realmente meu... porque tem tanta coisa misturada nas minhas letras...

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70 anos e sonhando...

 sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor.  sonhando desde sempre, você não foi...