terça-feira, 19 de agosto de 2008

que seja eterno esse nosso lirismo

Esse lirismo dá mesmo medo. Já diria Gahyva. Dá medo de perdê-lo na próxima onda com sol forte. De sentir sede e faltar água. Pânico imaginar os dias sem os contos. Sem a madrugada e a roda gigante. Gente como eu precisa de letras arrepiantes. Sem glamour, mas bem sublinhadas. Negrito. As relações poéticas não sobreviveriam à realidade. Posso enxergar os buracos tão vazios por natureza. As ausências das presenças. É que a gente se faz ali... no meio das palavras. Fora de dicionários. Abstrato. Recriando nosso próprio vocabulário.

4 comentários:

  1. 'Sempre fiquei em dúvida. Quando a borboleta deixa o cásulo ela percebe a beleza que tem? Ou será que ela ainda se vê como lagarta?'

    Assim mesmo não é?

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  2. Olá Débora!
    Gostei do teu blog e isso levou-me a criar um selo e colocá-lo no meu blog para linkar o teu blog.
    O meu blog é http://ismaellive.blogspot.com
    Aguardo a tua visita. Com carinho, Ismael Guimarães

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  3. Thaís, acho que beleza não é algo que a gente consegue enxergar com tanta clareza. uma borboleta pode ver muitas cores, mas não todas... mas estou certa que elas se arrepiam ao ver seus reflexos na água...

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  4. Ismael, obrigada por tornar meus vôos ainda mais reais!

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70 anos e sonhando...

 sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor.  sonhando desde sempre, você não foi...