terça-feira, 19 de agosto de 2008
que seja eterno esse nosso lirismo
Esse lirismo dá mesmo medo. Já diria Gahyva. Dá medo de perdê-lo na próxima onda com sol forte. De sentir sede e faltar água. Pânico imaginar os dias sem os contos. Sem a madrugada e a roda gigante. Gente como eu precisa de letras arrepiantes. Sem glamour, mas bem sublinhadas. Negrito. As relações poéticas não sobreviveriam à realidade. Posso enxergar os buracos tão vazios por natureza. As ausências das presenças. É que a gente se faz ali... no meio das palavras. Fora de dicionários. Abstrato. Recriando nosso próprio vocabulário.
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desejo, logo realizo.
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
'Sempre fiquei em dúvida. Quando a borboleta deixa o cásulo ela percebe a beleza que tem? Ou será que ela ainda se vê como lagarta?'
ResponderExcluirAssim mesmo não é?
Olá Débora!
ResponderExcluirGostei do teu blog e isso levou-me a criar um selo e colocá-lo no meu blog para linkar o teu blog.
O meu blog é http://ismaellive.blogspot.com
Aguardo a tua visita. Com carinho, Ismael Guimarães
Thaís, acho que beleza não é algo que a gente consegue enxergar com tanta clareza. uma borboleta pode ver muitas cores, mas não todas... mas estou certa que elas se arrepiam ao ver seus reflexos na água...
ResponderExcluirIsmael, obrigada por tornar meus vôos ainda mais reais!
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