sábado, 12 de setembro de 2009
de uma felicidade
entrei, discretamente, como se não entrasse dentro de mim. as varandas se comunicavam com as ruas usando cordas firmes, o ar corria com mais velocidade pra dentro do pulmão numa tentativa de garantir a quantidade necessária pra uma menina que muito transpirava por inspirar qualquer tipo de cheiro, havia sangue por toda parte provando que a vida corria por todo canto daquele corpo e tudo se movia com as batidas vindas de um único coração. não havia nada solto, nem um olhar, nem um arrepio sem sentido. era felicidade. se me perguntassem é isso que eu diria.
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