quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
debaixo da saia
vestia-se de giros, de roda, não tão gigante, usava saias que contornavam o corpo, escondia ali os seus desejos, se fingia de menina debaixo das rendas, tricotava suas curvas um tanto quanto distantes da pele, mas se exibia, e naquela pequena fresta o convidava pra morar dali em diante dentro daquela noite, separou a madrugada inteira pra pontuar instintos, rasgar os giros, tocar os poros, impediu o chegar da manhã até o fim daqueles tempos, jogou a tinta sem imagem pré-determinada, se misturou nos passos dele, nos dedos dele, nos beijos, lábios, gosto, fez-se então mulher...
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desejo, logo realizo.
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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cobriu-se de petátas de girassol pra me receber em um dia azul cor de céu. pausou o tempo que não parava de correr nas fotos que seus olhos ...
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
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