segunda-feira, 3 de outubro de 2011
muros de invenção
despedira das asas quando percebera seu corpo encaixando no dele, não era um adeus, era uma espécie de transição para um aconchego que equilibrava o seu ar, construira mundos inteiros pra acreditar na história com começo, meio, e sem fim, mas os dias eram estupidamente avessos aos muros de invenção, não respeitavam o tempo da gestação, abortavam os desejos sem raízes que pudessem suportar as vontades, então apesar de toda construção, ela mesma já não acreditava nos passos em vão, e ainda assim continuava a caminhada sem distância percorrida, no mesmo ponto de chegada...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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