domingo, 9 de outubro de 2011

presença

capturava você nas esquinas dos seus impulsos, fotografava-os na esperança de desfazer a efemeridade, guardava tudo em cofres bem seguros da memória seletiva de coisas bonitas, só coisas bonitas, e toda vez que eu queria dormir ao lado seu bastava reservar para os minutos antes do sono o filme gravado pelas retinas de outrora, você já não era apenas corpo, era alma!

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o silêncio é o meu ato de fé

~ primeiro sábado de 2025.  há dois anos escrevo menos, falo menos, e também penso menos. mas nem tudo diminuiu: desde então eu sinto muito,...