domingo, 11 de janeiro de 2009
faz calor por aqui, dentro de mim
quando ele pegou a minha mão meu corpo se desfez num lento arrepio. segurei meus fios em pé o máximo que pude. deixei minhas mãos debaixo das dele até parar de sentir a existência delas e restar apenas o calor da pele. a temperatura é coisa lá de cima. de repente o inverno dele fazendo-se verão em mim, e no final gotas saindo dos dois, que cruzaram as estações.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
E cruzaram as estações.
ResponderExcluirDois corpos estendidos na gramas criando novas canções.
Temperaturas, tatos, tempos, tesão e tudo mais. Tá ótimo!
ResponderExcluirBova e suas páginas quentes, queimando a tela do pc!
Thaís, a música com certeza foi a nossa maior coincidência. é nela que tudo se cria e recria.
ResponderExcluire Júlia, minha amiga, é muito fogo sim. tanto que chega a faltar lenha...