sábado, 7 de novembro de 2009
sem base
desde que ele passou a existir ela se esqueceu de que também era gente. porque as pessoas não existem sempre na vida das outras. há momentos que elas existem mais e há instantes de total cegueira. e desde que ele existia ela começou a se construir como se pudesse empilhar tijolos dentro dela. no espelho enxergava um castelo, mas toda vez que voltava pra casa tinha a certeza de não ter se quer uma parede. desabava. todas as vezes, e desta vez, para sempre. lembrando que o para sempre dela pode ter a duração de um dia.
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