domingo, 11 de julho de 2010
uma verdade
imersa em um mundo com tantos espelhos e maquiagem para cada esquina da minha natureza ele me fez soltar os fios que constroem a moldura do meu rosto e disse que os preferia livres de qualquer intervenção externa. ele parece notar esses detalhes que são meus. é que lá fora já não se pode identificar o que se é e o que se tenta ser. os olhos também mentem, incapazes de enxergar o que há por trás dos embrulhos. por isso é tão bonito o que ele faz. isso dele querer que eu seja o que sou vai acabar trazendo-o pro lado de cá, pra dentro de mim.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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