quinta-feira, 11 de setembro de 2008
recesso
Preciso de quarto. Silêncio surdo e cego. Sem frestas de luz. Cortinas fechadas. Porta trancada. Telefone desligado e campainha estragada. Incomunicável. Sem letras nem papel por perto. Caneta sem tinta. Vazio pra ocupar todo o espaço da mente. Preto e branco. Escuro. Dia gelado ainda que lá fora faça sol. Eu mergulhada entre cobertores pra dificultar que eu esbarre comigo por aí. Corpo escondido. Meias, luvas e óculos pra não correr o risco de refletir em espelhos inesperados. Desligada. Desconectada. Por favor, peço que não me achem!
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desejo, logo realizo.
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
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