sábado, 13 de fevereiro de 2010
carnaval
ela não concordava com essa idéia de pausa. era um número inteiro, sem vírgulas, sem espaços. não precisava parar um pouco para saciar suas vontades. os desejos eram parte dos outros dias também, não se limitavam àqueles cinco dias que o país insistia, ano após ano, em liberar os instintos. como se certas coisas devessem ser extravazadas ali, entre aquelas linhas, naquele tempo, de uma vez só. assim perdia-se a troca, a onda que vai e vem. era só um orgasmo, a poeira. e todo mundo junto no mesmo barco sem remar.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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