quarta-feira, 17 de março de 2010

pessoas de um mundo só

eram essas coisinhas invisíveis que quando vistas por ela faziam chorar. os verbos se cruzavam freneticamente diante dela. bastava que ela respirasse, pra então enxergar amor numa roleta de ônibus. era bonito ver aaquele homem vestido de simplicidade satisfeito por levar pessoas de uma esquina até outra. o olhar daquele homem carregava um abraço bem encaixado. é que o mundo tem essa mania de separar as pessoas de acordo com o que elas fazem, mas os olhos não são assim. é com os olhos que a gente une tudo outra vez e faz de qualquer nome o nosso sobrenome.

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