domingo, 28 de março de 2010
vida após a morte
quanto mais fechados estivessem os olhos dela mais ele parecia real. era diretamente proporcional. ele não era daqueles que dormiam do lado esquerdo da cama. não dava para enxergá-lo quando o dia amanhecia, quando a noite trocava de roupa. ele vivia enquanto ninguém além dela poderia vê-lo. era como se ele saísse escondido a noite, todo de preto, silenciosamente. como se ele não pudesse existir pra ninguém além dela. era como se ele insistisse na vida após a morte. e ela, como toda mulher apaixonada fazia, aceitava todos os convites. o ruim era ter que abrir os olhos e viver mais um dia de realidade. porque depois que se fazia dia já não adiantava fechar os olhos...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
70 anos e sonhando...
sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor. sonhando desde sempre, você não foi...
-
{...} desbravaríamos o mundo das cachoeiras, sem nunca esquecermos da primeira - inesquecível por assim dizer. áquaticos que somos, nos mant...
-
de tantas idas e vindas, ficamos ~ em nós. de lá pra cá, deixamos o itinerário errante e criamos margens para nossos afluentes. plantamos se...
-
há quem diga que o Manicômio de Barbacena era desumano, pois eu vos digo que fora justamente o ser humano quem o produziu (infelizmente prec...
Nenhum comentário:
Postar um comentário