quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
morte do corpo
quando a pele descobrir na brisa que envolve os espaços livres de concreto a sua melhor carícia, quando o despertar da fome se saciar com qualquer pedaço de sabor, quando os olhos abandonarem os espelhos, quando o corpo perder o desejo por outro, quando a matéria deixar de ser possuída, quando o homem enfim compreender a impermanência de todas as coisas, inclusive de si mesmo, quando isso acontecer aí então poderemos seguir adiante.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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