segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
o outro que não sou eu
imenso desafio este de abrir páginas em branco para deixar o outro escrever a própria história, difícil conseguir abandonar o caderno já preenchido, desconfortável deixar pra trás a forma encontrada pelo corpo, complicado descobrir que as verdades antes incontestáveis podem vazar facilmente pela peneira, maravilhoso compreender que a realidade não é visível pela folha de revista, tampouco pela tela da tv, a realidade não cabe se quer nos olhos, a realidade não existe, o real está contido no tom dos óculos de cada um, a realidade se constrói, e da mesma forma que pode ser assim como eu vejo, também pode ser assim como você vê.
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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