domingo, 16 de novembro de 2008
acelerando os ponteiros
se ela me espremer sairá um líquido ácido, acumulado desse pedaço azedo de mundo sem mar. ando com ânsia de me deitar naquela rede de cumplicidade, na varanda do nosso sítio. encolher minha pele nas curvas dos dedos de minha mãe. colocar estrelas nos meus olhos em uma longa troca de sangue com meu pai. com ele eu ainda quero sentar na grama e ver a vida passar entre os galhos de madeira cheios de folhas. ando com necessidade de dormir ouvindo a minha própria respiração. acordar com as minhas primas Gisele e Patrícia arrombando a porta com desejos de brigadeiro. quando eu encontrá-las vamos rapar juntas o doce nas esquinas da panela. vou fazer questão de sumir por algumas horas pra memorizar a cor do sorriso da minha irmã. nós teremos muito a contar sobre esses nove meses de saudades. peço apenas que os próximos três meses passem em três dias...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
imaginei direitinho tudo o q vc disse.
ResponderExcluirimaginei o sitio e o amor que vcs plantam lá.
imaginei os pedacinhos de vida por detrás dos galhozinhos....
tudo lindo.
Debinha,
ResponderExcluiresperamos vc, a vida corre e bem rapidinho vc chega, não é mesmo...
Mil bjs
Titia
ah... a nossa imaginação... ela é quase uma realidade inventada!
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