terça-feira, 11 de novembro de 2008
sem capa
Estes momentos não são raros. Repetem-se tanto que às vezes penso que nasci pra ser assim, como água e fogo, como eu mesma. Eu estava queimando em plena neve e por questão de dias, feitos apenas de horas e minutos, vi minhas mãos ficarem abaixo de zero, mais geladas que o próprio vento. Achei que ela não enxergaria além da minha capa, e que se caso isto acontecesse faria o favor de não me contar. Acontece que dias atrás eu pedi que ela tirasse as capas dela. Mas gente... verdade é uma das piores dores. Falo daquela verdade que você sabe que existe, tenta não mostrar, esconde, faz diminuir, dobra, encolhe, e num momento de frágil-limite acaba deixando-a escancarada. Depois disso... não tem como... tem que assumir. Ser... deixar ser... egoísta!
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desejo, logo realizo.
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
Revirar-se por dentro... Compartilho o sentimento desta jornada!
ResponderExcluirSobre a capa, ha muita coisa por trás dela, muitas escritas e diferentes interpretações... o que sobra é a vontade de querer entender para aprender. E alguma coisa me cheira a solicitação de Saramago "se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara"
e que a gente nunca pare de ver...
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