sábado, 29 de novembro de 2008
até o sol aparecer
Os ponteiros correram entre os números, sem marcar horas. Aqueles minutos eram sem data. Calendário dele e dela. Sabendo que em breve a lua teria que descansar correram pra ver o mundo. Ela precisaria de mais alguns olhos pra enxergar tantas luzes naquela noite. Sorte que uma delas ela pôde fotografar... Ele sentia algo que lembrava medo, como se pensasse que ela fosse de vento. Tinha receio de tentar tocar e por pura realidade ter que abrir os olhos. Então ele a elogiava, tocando-a em todo o corpo com palavras. E no final com as próprias mãos. Grossas. Fazia isso com tal encantamento que ela se desarmou. Apenas por uma noite... e desta vez sem luvas para voltar atrás...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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