quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

não há nada que seja meu

eu não queria. eu ainda não quero. mas o não querer dele me faz pensar se realmente eu não deveria querer. mesmo aquilo que não queremos não gostamos de deixar ir embora... e no fim o quê é que a gente tem? o quê é que é nosso? não há isso de posse. nem mesmo me possuir eu poderia. nem mesmo uma pedra poderia ser minha. então pra quê serve essa necessidade humana de colocar dentro das mãos coisas que não podemos se quer enxergar? não há nada que eu possa chamar de meu, não há nada inventado pra caber dentro de mim, não há nada com uma chave apenas.

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