quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

tempos verbais em gotas

o mar tem qualquer coisa de infinito. de não podermos ver até onde vai a última gota. futuro. um rio tem qualquer coisa de seguir sempre em frente. de ser água de uma nascente permanente. presente. uma lagoa tem qualquer coisa de prevísivel. de um círculo com linhas fixas em volta. passado. e a chuva que molha um é a mesma que lava o outro. porque no fim há em um tudo qualquer coisa semelhante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o silêncio é o meu ato de fé

~ primeiro sábado de 2025.  há dois anos escrevo menos, falo menos, e também penso menos. mas nem tudo diminuiu: desde então eu sinto muito,...