terça-feira, 26 de janeiro de 2010
você volta, né?
ficou aqui uma parte de mim, porque eu não sou inteira quando você não está. agora sobra espaço para os meus pulmões que voltam a respirar o ar que me contêm. é porque quando você está por perto tenho a impressão de que fico prestes a absorver a última molécula de oxigênio, me falta ar, me falta movimento, me falta qualquer certeza. enquanto você não volta eu tento inventar pedaços seus perdidos entre as flores que deixamos no chão. mas você educadamente escorre por entre os meus dedos, me avisa da despedida e eu deixo você ir... sigo você e descubro que são apenas sombras. você já não está. mas eu insisto em enxergar fios seus nos corpos de outros homens, em sentir o cheiro seu nos corredores, em tocar você tocando a mim mesma...
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
Acho seus textos tão graciosos, de uma intensidade bonita de se ler, ás vezes ardida, romântica, triste e bela. Gosto das citações de Clarice, de Caio Fernando Abreu, e principalmente de seus textos.
ResponderExcluirUm abraço
Analu,
ResponderExcluiré que eu escrevo diariamente, mas não sei responder elogios. agradeço muito pelos óculos que você usa ao meu ler. suas lentes me deixam mais colorida.
obrigada!
Débora Cecília