domingo, 14 de dezembro de 2008
abaixo de zero
Pela janela daqui eu vejo que a água que choveu antes de ontem ainda não conseguiu chegar ao chão. Está ali congelada nos troncos pelados das árvores sem folhas. Pra chegar ao meu quarto dou passos lentos pra grudar meus pés em terra firme. É que em todo o caminho há gelo sob a terra. Lá fora faz muito frio, de uma forma que insisto em dizer que não é humana. Não há roupa que nos proteja desta temperatura, há apenas as cartas que trouxe de um Brasil quente e as que eu escrevo aqui diariamente.
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