sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
prazer com as próprias mãos
Que ela assuma a fuga da claridade. Entrou no quarto, a casa que inventou dentro da própria casa. Leu páginas de um livro bom e começou. Um dedo. Dois dedos. Em poucos minutos fechou o livro. Levantou a blusa, estimulou a pele. Empurrou a calça e abriu as pernas. Ela gosta de sentir o vento tocando seu corpo. Começou a respirar alto. O rosto espontaneamente se esquentou entregando-se ao prazer e assim ela acelerou os movimentos. Na troca de batimentos a mão invariavelmente se cansa, mas por necessidade permanece. O ar secou e por completo ela se contorceu, até o último segundo daquela sensação. Estranhamente o prazer teve fim e ela se desmontou na cama, pra dormir com o alívio que ainda restou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
-
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
-
foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
Nenhum comentário:
Postar um comentário