sexta-feira, 22 de abril de 2011

tarde na casa de Dona Beatriz

a mesa se vestia de xadrez, a chaleira ficava ao centro com o dançar de sua fumaça, as xícaras aguardavam ansiosas pelo chá de erva doce, o pão de queijo começava a cheirar e as senhoras ao redor da mesa comentavam das delicadezas de Dona Beatriz. havia algumas cestinhas espalhadas por ali, dentro delas biscoitinhos feitos no dia anterior para receber as amigas. era diferente o sabor das delícias feitas pelas mãos de Dona Beatriz, era como comer pequenas doses de amor.

3 comentários:

  1. Se é amor, sirva-se à vontade. Coma do amor, tanto quanto você merece.

    Beijo no coração.

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  2. Blakhorshed, se é amor seria desfeita deixar pra trás qualquer que fosse a migalha... se é amor eu digo que sim, eu vou, eu entro...

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  3. C. dona Beatriz, esse nome parece gente, tem forma, parece que abraça, me recebe no fim de tarde na varanda fazendo tricô, esse nome, parece verdade. já o meu nome é mesmo esse que assino os versos, começa um pouco forte com Débora e aos poucos vai rimando com Cecília...

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70 anos e sonhando...

 sonhos, os seus, não envelhecem. não porque sejam eternos - mas porque são renováveis, e mudam de cor.  sonhando desde sempre, você não foi...