sexta-feira, 22 de abril de 2011
tarde na casa de Dona Beatriz
a mesa se vestia de xadrez, a chaleira ficava ao centro com o dançar de sua fumaça, as xícaras aguardavam ansiosas pelo chá de erva doce, o pão de queijo começava a cheirar e as senhoras ao redor da mesa comentavam das delicadezas de Dona Beatriz. havia algumas cestinhas espalhadas por ali, dentro delas biscoitinhos feitos no dia anterior para receber as amigas. era diferente o sabor das delícias feitas pelas mãos de Dona Beatriz, era como comer pequenas doses de amor.
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desejo, logo realizo.
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o inverno traz em si a vontade de ser verão, quando a gente se esconde debaixo do cobertor em plena madrugada embrigada de lua cheia.
Se é amor, sirva-se à vontade. Coma do amor, tanto quanto você merece.
ResponderExcluirBeijo no coração.
Blakhorshed, se é amor seria desfeita deixar pra trás qualquer que fosse a migalha... se é amor eu digo que sim, eu vou, eu entro...
ResponderExcluirC. dona Beatriz, esse nome parece gente, tem forma, parece que abraça, me recebe no fim de tarde na varanda fazendo tricô, esse nome, parece verdade. já o meu nome é mesmo esse que assino os versos, começa um pouco forte com Débora e aos poucos vai rimando com Cecília...
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