segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
ninguém saberá se eu não quiser contar
é isso! vamos fingir que nem eu nem você sabemos que os cacos estão quebrados. enquanto eu e você fingirmos o mundo fingirá junto com a gente, porque as aparências enganam sim, meu bem. então vamos mostrar somente o som, a presença, a curiosidade. a nossa morte diária vamos esconder. até mesmo porque é morte, passado, coisa de antigamente. o nosso agora, instante, segundo, é pra ser bonito, pra estar na vitrine, com os preços mais altos. não vamos contar que a costura arrebenta depois de usada, vamos mentir dizendo que é assim pra sempre. eles acreditam! pode? deixe os nossos cacos no chão. eles nem olham pra baixo...
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eu até olho, mas não vejo nada
ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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ao olhar pra você, ainda que pondo meus olhos fixos em você, invariavelmente te perco. poderia supor que isso que evapora quando te olho é ...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
porque eu sempre acho um pouco de mim dentro de suas palavras.
ResponderExcluiré que você, lio, mora dentro de mim e seria impossível não existir você nas palavras minhas.
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