vestida de azul ela se confundia com ondas misturadas de céu. quando o vento chegava fazia borrar os tons. corria entre o amarelo das pétalas, se desabrochava sobre o verde do colchão de terra, se misturava com a distância do cinza do asfalto... o vestido dançava enquanto o vento encostava na pele da menina. ela aumentava a velocidade e girava até que ela pudesse manter o corpo imóvel e a saia girando. segurava as pontas da roda que se formava e brincava com os movimentos de roda gigante. eram segundos de uma vida inteira.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
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