domingo, 8 de junho de 2008

metamorfoseando

não dá mais pra aliviar a tensão roendo as unhas. já não há mais unhas nos dedos. em um mês três menstruações. sensibilidade atravessando a porta. o corpo a frente dos pés, tropeçando nos conceitos defendidos por toda uma vida. a ânsia de saber os porquês que se calam. de querer algo meu, algo feito gente, de carne e osso, e perceber que aquilo que respira jamais poderá ser possuido. então se descobre que ter o momento é mais importante do que ter o amanhã. e que você pode selar o encontro dos lábios hoje sem dar passos. pode deitar na grama a noite, enxergar estrelas que piscam e ter o desfecho. não se precisa do dia seguinte, não precisa ser planeta a brilhar sempre. basta que illumine…

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