domingo, 1 de junho de 2008

amor de pai e de mãe















Esse amor a gente não conquista.
Pouco importa se você é alegre ou triste. Uma mãe não ama adjetivos. Ama simplesmente aquele ser que existe. Não se transforma esse amor que já nasce com forma e cor.
É assim. Sem balança. Sem embrulho ou estampa. Ao ponto de ser sem personalidade. É coisa de sangue. De nove meses a espera. De ver crescer a mão que um dia coube dentro da sua. É ver você sem precisar de espelho. Seus traços ali, refletidos naquele sorriso.
Um amor no meio da bagunça do quarto, entre as esperas pela volta na madrugada, com o tapete do banheiro enrolado, à eterna procura do pente pelas manhãs…

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