segunda-feira, 7 de julho de 2008
vestido rodado
Eu pensava que pra dançar bastava ter pés. Que não precisava molhar a sede. Podia ser descalço mesmo. Numa sala escura, sem data marcada. Pronto, quero dançar agora. E assim se embalava. Mas naquela noite de cortinas fechadas e luzes apagadas havia muitas cadeiras e gargalhadas. Ninguém ouvia o mesmo som que eu. Parecia humor o meu corpo jogado ao vento. Me disseram ser loucura escancarar passos dessa forma. Que eu deixava as janelas abertas demais. Essas palavras espalharam perfume pelas esquinas do meu ego. Vi, em alta resolução, mais uma chave no chão.

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eu até olho, mas não vejo nada
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mas pra isso é preciso desejar sincero e profundo, ao ponto da rua ser toda sem saída, sendo o ponto de chegada o mesmo ponto de partida. ca...
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foi injusto, apesar de bonito, você ter me deixado o seu cheiro embrulhado. quando abri o presente senti o seu perfume em torno da minha mol...
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